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Lixiviação - Entenda como a ação das chuvas deixa o solo ácido e a aplicação da rochagem

  • 22 de out. de 2019
  • 1 min de leitura

Na geologia, a lixiviação é um processo de deslocamento de minerais presentes na superfície do solo.

Estes são transportados para camadas mais profundas da terra.

Com a exposição desta área devido ao desmatamento, às queimadas e sobre o pastoreio, a ação gradativa das chuvas dissolve os nutrientes que são hidrossolúveis e deixam o solo infértil para o plantio.

Os elementos como manganês e alumínio são pouco solúveis, por isso, resistem à lixiviação e tornam o solo ácido.

Para resolver o problema da acidez, é necessário que um corretivo alcalino seja aplicado para neutralizar os níveis de alumínio e manganês, sendo recomendado o calcário dolomítico, que além de fornecedor de óxidos de cálcio e magnésio, neutraliza a ação ácida quebrando a barreira química, aumentando a permeabilidade dos solos favorecendo o desenvolvimento radicular.

O calcário devolve ao solo as propriedades que são fundamentais para o cultivo, disponibiliza os principais nutrientes, colabora para a aeração e drenagem, o que proporciona mais qualidade e mais rentabilidade para o produtor ou pecuarista.

A Rochagem é uma prática agrícola de incorporação de rochas ou minerais ao solo, onde o pó de rocha é utilizado para rejuvenescer solos pobres ou lixiviados, buscando o equilíbrio da fertilidade. As rochas ígneas, entre elas o basalto, formadas por diversos minerais silicatados, representam uma rica reserva de nutrientes. No Brasil, boa parte dos nutrientes usados pelos produtores são importados, o que encarece muito os custos da safra. A rochagem é uma opção barata para melhorar a fertilidade do solo, não substitui os fertilizantes, mas é um complemento para reduzir custos.


 

Fonte: www.jdemito.com.br

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