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Produção mineral argentina atingiu US$ 1,321 Bi em 2016

  • 3 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

A Argentina registrou uma produção mineral no valor de 36,186 milhões de pesos, cerca de US$ 1,321 bilhão em valores atuais, como mostra o Censo Nacional de Mineração de 2016, o primeiro Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec) publicado em dez anos.

Este relatório fornece informações sobre a estrutura produtiva do setor de mineração nas atividades de extração, benefício e industrialização de produtos e o número de empresas, investimento e emprego que representam.

Ao todo, 1.588 empresas foram pesquisadas em 2016, o que mostrou um valor de produção da lavra de 36,186 milhões de pesos e na planta de produção de 64,965 milhões de pesos, cerca de US$ 2,383 bilhões.

A produção mineral no Brasil no mesmo ano foi de quase R$ 72 bilhões, cerca de US$ 19,2 bilhões, ou seja, um valor cinco vezes maior do que os US$ 3,7 bilhões da Argentina.

Em relação ao método de lavra, 90% das minas são a céu aberto. O setor de mineração empregou 40.129 pessoas em 2016, das quais 33.403 eram assalariadas, 1.312 não-assalariadas e 5.414 contratadas ou temporárias.

Os minerais metálicos constituem o grupo com maior participação no valor de produção, com 73,1%; seguido pelo grupo de materiais de construção com 23,2% e minerais não-metálicos, que representam 3,7% do total.

Tanto em volume como em valor de extração em minerais metálicos, os concentrados de ouro são os mais comuns no sul do país, seguidos pelos concentrados de prata, diz o estudo. A província de Santa Cruz foi a que aglutinou o maior percentual dessa produção (35%), seguida por Catamarca (25%) e San Juan (10,5%).

Em minerais não-metálicos, predomina o cloreto de sódio puro, seguido por sal-gema ou halita. Da mesma forma, a areia comum usada em construção e as rochas, incluindo basalto, granito e calcário, foram os mais comuns dos materiais de construção.

Em janeiro de 2017, o Indec anunciou que a Argentina voltaria a ter dados sobre a estrutura produtiva do setor de mineração após dez anos sem estatísticas oficiais, graças a um acordo de colaboração técnica entre a agência de estatísticas e a Secretaria Nacional de Mineração.

O objetivo do acordo era "gerar informações de qualidade" e garantir a transparência dos processos de obtenção e processamento de dados de atividades de mineração.


Fonte: agência EFE.

 
 
 

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